Por conta da infecção que ele havia contraído anteriormente, e devido a necessidade da ingestão dos antibióticos, o Lucca precisaria ter um acesso profundo para que a medicação fosse feita pois os acessos venosos eram perdidos quase que diariamente, ou seja, meu bebê era constantemente furado para que uma nova veia fosse pega o que na maioria das vezes só era conseguido após duas ou três tentativas.
Meu anjo foi novamente para o centro cirúrgico afim de que este acesso venoso fosse encontrado, o que demorou cerca de três horas. Mais uma vez ele foi submetido a anestesia, entubação, e todo o horrível e incomodo pós operatório.
Ao retornar para o quarto, fiquei muito surpresa com o que vi. Eu esperava que meu filho viesse com um acesso no braço, nas mãos, nos pés, ou em qualquer outro lugar do corpo, mas que nada...o medico havia inserido um cateter na veia jugular do meu pequeno, em seu pescoço o que me assustou muito.
O Lucca voltou um pouco abatido e com um semblante que me fazia ter certeza de que meu pequeno havia sofrido. Ele voltou com bastante secreção no peito e com uma “chiadeira” que ele nunca havia apresentado antes. Estava muito choroso também. Além disso, o medico havia feito outros dois cortes na tentativa de localizar esta veia, um debaixo do braço e outro no pescoço, ambos sem sucesso. Apenas na terceira tentativa foi possível instalar o cateter.
Apesar de todo sofrimento, foi graças a este cateter que o Lucca pôde completar os trinta dias de antibióticos e também fazer a gastrostomia sem ter que levar mais nenhum furo. Como não há mais necessidade dele tomar quaisquer medicamentos, o cateter será retirado hoje, procedimento feito no quarto mesmo pela enfermeira.
Lucca, vida longa para você! Deus lhe presenteou com a vida; zele por ela agradeça a Ele por isso. Parabéns pela Mãe-Amor. Abraço.
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